domingo, 19 de agosto de 2012

Evolução da morte de uma estrela



Vídeo: assista a evolução da morte de uma estrela



A estrela variável V838 Monocerotis (V838 Mon), antes discreta e humilde, se tornou uma “celebridade instantânea” no mundo da astronomia em 2002, quando explodiu em luz, chegando a brilhar 600.000 vezes mais que nosso sol. Esta luz está aos poucos iluminando a poeira interestelar que cerca a estrela, produzindo o mais espetacular “eco luminoso” da história da astronomia.
À medida que a luz vai se propagando, vai iluminando e se espalhando pelas camadas cada vez mais externas de poeira, viajando em direção a Terra. O eco luminoso que vemos é similar ao eco de um sonar, ou de um radar.
O Telescópio Espacial Hubble, da NASA/ESA, tem observado periodicamente o eco luminoso de V838 Mon desde 2002. Cada nova observação do mesmo revela uma nova seção através da poeira interestelar que cerca a estrela. Os detalhes revelam numerosos espirais e redemoinhos caprichosos e complexos, que talvez tenham sido produzidos pelo efeito de campos magnéticos no espaço interestelar.




Nesta animação, oito fotos feitas pelo Hubble são combinadas em um processo de “morphing”. Ao olhar a imagem, você não está vendo a poeira interestelar expandindo, mas sim a luz viajando e iluminando as camadas exteriores da poeira. É como se a cada momento uma nova “casca” se tornasse visível.
O motivo da explosão de 2002, que fez de V838 Mon uma das estrelas mais brilhantes da nossa galáxia, ainda não está claro. Alguns astrônomos sugerem que talvez ele tenha sido causado por uma raríssima colisão entre duas estrelas.
[Space and Telescope][HypeScience].

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