Uma quantidade crítica de gelo no Oceano Ártico derreteu
este ano, chegando a um novo recorde, de acordo com o Centro Nacional de Dados
da Neve e do Gelo (da sigla em inglês NSIDC) dos Estados Unidos. De acordo a
instituição, a cobertura de gelo do Ártico chegou a 4,09 milhões de km2 e deve
encolher ainda mais nas próximas semanas. O recorde anterior era de 4,17
milhões de km2, em setembro de 2007.
No inverno do Hemisfério Norte, a água congelada tem uma área de 15,54 milhões
de km2. Durante o verão acontece um encolhimento da área e depois o gelo
aumenta novamente no outono. Por isso, geralmente, o gelo marinho ártico chega
na sua extensão mínima em meados de setembro.
Porém, para pesquisadores do NSIDC, mesmo que fatores naturais estejam
envolvidos neste degelo, o encolhimento recorde está relacionado às mudanças
climáticas causadas pela emissão de gases de efeito estufa. Os cientistas
acrescentam que está se aproximando o dia em que não haverá mais gelo no Ártico
durante o verão.
Acredita-se que o gelo na região ajude a controlar as temperaturas do
hemisfério norte. Caso haja a perda do gelo, aumentam as chances de secas,
enchentes e ondas de calor. Além disso, o gelo também é o habitat de animais
como os ursos polares. Contudo, este degelo não está ocorrendo apenas no
Ártico, mas também em geleiras no Alasca, Canadá e Groenlândia.[SeuHistory]
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