quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Natal, São João e Astronomia


Algumas associações entre as festividades do Natal e do São João com as Estações do Ano



Cada estação do ano é um fenômeno físico (astronômico) e também um fenômeno cultural de vários povos, que é possível se conhecer através de pesquisas sobre o folclore, os mitos e as religiões de cada um deles e explicita as relações entre o Homem/sociedade e a natureza/ambiente.

O Solstício de Verão é comemorado pelos povos nórdicos por causa dos longos invernos. Não há festas populares espontâneas para a comemoração do Solstício de Verão nos países tropicais, porém o Natal e o São João são festejados na América por influência cultural européia. Tal fato ocorre provavelmente porque a maior parte do planeta só tem marcadamente duas estações do ano, o Verão e o Inverno, é o que advém nos trópicos e nas zonas polares.

As zonas temperadas do Norte e do Sul, possuem as quatro estações do ano bem diferenciadas e definidas. Daí haver quase um “determinismo geográfico” para a existência das festividades do Natal e do São João.

Nas altas latitudes da Europa, mais especificamente nos países nórdicos, e dentre eles a Finlândia, o assunto das estações do ano é muito especial. Segundo um documentário apresentado em DISCOVERY CHANNEL (1995), para os povos nórdicos que vivem na fronteira entre a zona temperada do Norte e a zona polar Ártica, o dia 21 de junho que marca aproximadamente o Solstício de Verão para o Hemisfério Norte, é um dia de festa extremamente importante, pois é “um dia de luz no qual se comemora coisas novas quando as velhas chegam ao fim”. Nesse dia deve-se “gozar a luz, mesmo sabendo que as trevas estão chegando”. Nos países nórdicos europeus, que são atravessados pelo Círculo Polar Ártico ocorre o Sol da meia-noite, no Solstício de Verão e seis meses depois a completa escuridão, por vários dias, por ocasião do Solstício de Inverno em 22 de dezembro.

Na Finlândia, no final de semana mais próximo ao Solstício de Verão, é comemorado o nascimento de São João Batista, que tradicionalmente ocorre no dia 24 de junho. Os finlandeses brindam ao Sol da meia-noite com vodka, desejando algo para o futuro. Eles acrescentaram a essa informação, vários rituais pré-cristãos de adivinhação do futuro, enquanto o cardápio das refeições festivas envolve alimentos típicos desta estação do ano. As frutas de verão , por sua vez, fazem parte dos bolos e das tortas.

Curiosamente em alguns países o Solstício de Verão é chamado de San Juan(Espanha), San Jacques (França) e San Johannes na Finlândia. Por outro lado, segundo LINHARES (1985), o dia 25 de dezembro – o Natal – é simbólico, pois esta data foi fixada pelo Papa Júlio I, no século IV, para se festejar o nascimento do “Filho de Deus feito Homem”, em substituição a festa romana pagã do Solstício, consagrada ao Sol. O dia de São João também foi fixado pela Igreja Católica para lembrar a relação estreita entre João e Jesus Cristo, pois João nasceu no Verão do Hemisfério Norte, exatamente seis meses antes de Cristo. Como João era um “iluminado”, um profeta, e como o Solstício de Verão é o dia mais longo do ano, no Hemisfério Norte, foi natural a associação entre um fenômeno astronômico e a religião, o que culminou na instituição dessa data comemorativa.

A Igreja Católica postula que João afirmou que Jesus tornar-se-ia cada vez mais luminoso, por isso a Jesus é atribuído o nascimento no Solstício de Inverno, que tem a parte clara do dia mais curta do ano e a parte escura ou noite mais longa do ano, no Hemisfério Norte. O que ocorreria a Jesus, segundo João, é exatamente o que ocorre ao Sol. Após 24 de junho (nascimento de João) o Sol fica cada vez mais baixo no céu, de maneira que os dias ficam mais curtos. Após 25 de dezembro (nascimento de Jesus) o Sol fica cada vez mais alto no céu, desta forma a parte clara dos dias ficam cada vez mais longos e as noites mais curtas, paulatinamente.

De acordo com DISCOVERY CHANNEL (1995), os dias mais escuros de dezembro são considerados como dias de renascimento para os povos nórdicos, que anseiam pelos dias mais luminosos do Verão em junho. Deve-se notar que essas datas festivas de Natal e de São João são “próximas” dos Solstícios, mas não coincidem com eles.

Acredita-se que João batizou Cristo, por isso a água é uma parte importante nesta comemoração entre os povos católicos. A água simboliza a purificação e o batismo. O fogo é o símbolo do Sol. Os finlandeses fazem fogueiras para incentivar o Sol a manter seu bom trabalho, o que se constitui em um dos mais antigos rituais remanescentes da Europa. A fogueira é um ritual oferecido ao Sol, no qual os nórdicos pedem luz e calor eternos, representando a esperança coletiva de um futuro brilhante.

Essas fogueiras eram feitas também na Inglaterra, há alguns séculos, porém eram constituídas de ossos preenchidos por poções mágicas, que ao queimar afastariam os espíritos malignos, que tinham o poder de fazer o Sol se enfraquecer.

Na Mesopotâmia, por sua vez, há uma lenda associada ao nascimento de crianças de linhagem sagrada babilônias. Essas crianças eram quase sempre concebidas em rituais de casamentos na primeira Lua Nova do ano, após o Equinócio de Primavera. Dessa forma as crianças nasciam no Solstício de Inverno, ou Nata, e se tornavam altos sacerdotes, poetas e reis e rainhas.
Considera-se que até mesmo Jesus – o Menino Divino do Natal cristão – nesta concepção foi supostamente uma criança concebida na primeira Lua Nova da Primavera, sendo metade divina e metade humana, tal quais as crianças sagradas da Babilônia e os heróis Gilgamesh da Suméria e Hércules da Grécia. Este é outro exemplo de como as religiões apropriaram-se de eventos astronômicos para seus símbolos, dentre eles as estações do ano.

No Brasil e em toda a América Latina, também há comemorações populares dos dias de São João e do Natal, que são heranças da cultura ibérica católica. Segundo ARAÚJO (19--), São João Batista, é o santo mais festejado em todo o Brasil. No interior baiano é um dia santificado e a partir do meio-dia do dia 23 iniciam-se as comemorações. São feitas fogueiras nas fazendas, sítios, bairros rurais e nas áreas urbanas. Os mercados, as feiras e as casas comerciais ficam cheios de pessoas para comprar os preparativos para a ceia deste dia, destacando-se a canjica, o bolo de São João ou "bolo de carimã com ovos", amendoim cozido e carne. Nesta festa há flores por toda parte que surgem após as chuvas de inverno que precedem o dia de São João no Agreste brasileiro. Também se tira a sorte por meio de jogos cuja finalidade é saber o futuro, em geral quanto à nupcialidade. Note as semelhanças de mitos e rituais entre as comemorações nórdicas européias, brasileiras e portuguesas, esta última, vem a seguir:

TOCANTINS (1963) afirma que no séc. XVIII, em Portugal chegou-se a utilizar um calendário com base no dia vinte e quatro de junho. Neste calendário o ano era contado de São João a São João. O banho-de-cheiro dos paraenses teve origem no costume português do banho de rio obrigatório no dia de São João, que no século XIV era comum na Europa Ocidental. A sorte, a alegria, a prosperidade, a saúde e o dinheiro, dominam o pensamento de todos na festa de São João, que simboliza o Solstício de Verão para o Hemisfério Norte e a anunciação de Jesus, após seis meses no outro Solstício.
Os estudos em Geografia deveriam abordar este assunto com mais freqüência, proporcionando uma imersão em culturas de outros países, através de lendas, superstições, festas, cardápios de comidas e bebidas feitas de frutas e vegetais típicos de cada estação do ano.

Vamos celebrar o Natal e o São João as festas irmãs mais populares do cristianismo!

Créditos de Autoria: Prof. Dr. Paulo Henrique Azevedo Sobreira | Instituto de Estudos Socioambientais | Planetário da UFG

Adaptado de:

SOBREIRA, Paulo Henrique Azevedo. Astronomia no Ensino de Geografia – análise crítica nos livros didáticos de Geografia. Dissertação de mestrado apresentada a FFLCHUSP, São Paulo, 2002a. 275p.


Referências Bibliográficas

ARAÚJO, Alceu Maynard. Folclore nacional. São Paulo: Edições Melhoramentos. 3 v. 19--

DISCOVERY CHANNEL O sabor de viajar – Finlândia.Travel Channel/Discovery Channel, 1995.

LINHARES, Thelma R. S. Natal. Fundação Joaquim Nabuco de Pesquisas Sociais; Centro de Estudos Folclóricos. Folclore. Recife, 117, dez. 1981

TOCANTINS, Leandro. Santa Maria do Belém do Grão Pará. Rio de Janeiro: Editora Civilização Brasileira, 1963


terça-feira, 18 de novembro de 2014

Um novo feito: Pousar num Cometa!


Puso! Pela primeira vez na história da humanidade uma nave espacial pousou  na superfície de um cometa.



Após 10 anos de viagem, em agosto, Rosetta e Philae chegaram finalmente ao seu destino: o cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko.

Quanto mais Rosetta se aproximava deste estranho mundo, mais maravilhoso se tornava. Descobrimos que está repleto de crateras, elevados precipícios e rochas do tamanho de casas. Até existem jatos de gás e poeira que são expulsos da superfície!

Depois de muitas semanas a estudar a superfície do cometa os especialistas escolheram o  melhor lugar Uma vez tomada a decisão a tarefa seguinte era a de eleger a melhor trajetória em torno do cometa para que Philae pousasse no local certo.

Finalmente chegou a altura de Philae se despedir de Rosetta e preparar-se para o seu maior desafio. Philae fez a sua longa descida até ao cometa. Durante sete horas de alta tensão permanecemos sentados impotentes, enquanto Philae ía à deriva pelo espaço sem nenhuma possibilidade de controlá-la se saísse da sua posição correta.

Finalmente, com um enorme suspiro de alívio e um grande aplauso, Philae fez-nos chegar o sinal de que tinha aterrado sã e salva, tendo conseguido alcançar um extraordinário feito!

Philae já começou a enviar toda a informação possível sobre este fascinante mundo em miniatura. Em conjunto com a Rosetta, que está em órbita próxima do cometa, a pequena sonda ajudar-nos-à a compreender os objetos mais antigos do sistema solar.

Fato curioso

O cometa Churyumov-Gerasimenko/67P está atualmente a circular em torno do Sol a uma velocidade de 60 000km/h o que é mais do dobro da velocidade do Ônibus Espacial.
Fonte/Divulgação: UNAWE

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Você sabia que nosso planeta tem 13 movimentos?


Além dos movimentos Rotação e "Translação" a Terra possui mais outros onze movimentos, você os conhecia?


  1. Rotação: movimento em torno de seu próprio eixo. Oeste para Leste. Duração de 23 h   56 min   4 s. Variações: Desaceleração por causa das marés = 0,00164 s por século; Variações irregulares devido à ação das massas de ar, do núcleo e do manto = 0,60 s  a  0,37 s  por ano.  Consequências: Dias e noites, Pontos cardeais, Achatamento da Terra, Movimento aparente do céu, Direção dos ventos e das correntes marinhas.

  2. Revolução (comumente chamado de translação): Em torno do Sol = 365 dias 5 h 48 min 50 s. Eixo inclinado 23°27'. Periélio em 2 de janeiro = 147 milhões de km. Afélio em 5 de julho =  152 milhões de km. Consequências: Distribuição desigual de calor e luz nos hemisférios, Estações do ano, Movimento aparente do Sol entre os 2 trópicos, Diferente duração dos dias e noites, Deslocamento anual do Sol na linha do horizonte, Sol da Meia-Noite a partir de 66° de latitude.
  3. Precessão dos equinócios: giro retrógrado (Leste para Oeste) do eixo da Terra. Dura 25.750 anos  ( 1 grau em 71,5 anos ou 50 segundos em 1 ano). Conseqüências: A única coisa que muda é a visão do conjunto de estrelas do céu durante a noite em diferentes épocas do ano. Exemplo: atualmente Órion é uma constelação característica do céu do nosso verão, enquanto que Escorpião é característica do inverno. Mas daqui a 13 mil anos será o inverso. Variação da Ascensão Reta e da Declinação das estrelas.
  4. Nutação: parecido com a precessão dos equinócios, só que em escala bem menor, fazendo o eixo da Terra descrever uma pequena elipse em cerca de 18 anos e 7 meses.
  5. Deslocamento do Periélio: é o deslocamento do eixo que marca a posição de mínima distância entre a Terra e o Sol.
  6. Obliqüidade da ecliptica: variação do ângulo formado entre o Plano da órbita da Terra (Plano da Ecliptica) e o Plano do Equador. Esta variação vai de 22 graus até 24 graus e 30 minutos e leva mais ou menos 42 mil anos. Atualmente, a inclinação diminui 47" por século. Há 7.660 anos atrás a inclinação era de 24° 30'. Daqui a 11.490 anos a inclinação será de 22°. Esta variação é causada pela ação perturbadora do Sol e da Lua.
  7. Variação da Excentricidade da órbita: trata-se da variação da forma da órbita da Terra em volta do Sol, ora mais circular e ora mais eliptica. Duração = 92 mil anos. Variação do Afélio: 150 milhões km a 157 milhões km. Variação do Periélio: 143 milhões km a 149 milhões km. Há evidências de que a excentricidade está diminuindo. Pode ser o movimento responsável pelas grandes glaciações.
  8. Perturbações planetárias: movimentos irregulares e pouco previsíveis que podem ser provocados pela força gravitacional de outros planetas, principalmente Vênus e Júpiter.
  9. Movimento do Centro de Massa Terra-Lua: trata-se do giro que faz o centro de massa do sistema Terra-Lua em torno do Sol.
  10. Movimento em torno do Centro de Massa do sistema solar: movimento de revolução ou translação que a Terra faz em torno do centro de massa do sistema solar (centro de massa que existe entre o Sol e todos os seus planetas).
  11. Movimento de marés: trata-se da contração e descontração do globo terrestre em razão da força gravitacional da Lua e do Sol.
  12. Rotação junto com a galáxia: a Via-Láctea gira em torno de seu centro, fazendo uma volta completa em torno de 250 milhões de anos. Assim, o Sol e todos os planetas (inclusive a Terra) giram também em volta do centro da galáxia.
  13. Revolução junto com a galáxia: como todo o universo está em expansão, nossa galáxia também viaja no espaço. Assim, a Terra e todos os demais planetas, inclusive Lua e Sol, estão se deslocando junto com a Via-Láctea.

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Livro Sistema Solar - Recomendação

Recomendação do livro sistema solar

Até 1995 não tínhamos a menor confirmação sobre a possibilidade de haver planetas como o nosso orbitando outras estrelas. Desde então, um grande número de planetas extrassolares foram sendo descobertos. A partir dos novos recursos e novas tecnologias, conseguimos criar aparelhos e ferramentas capazes de aproximarem o que antes pensávamos ser inalcançável. E é exatamente isso que o Sistema Solar nos proporciona: uma viagem espacial.



Composto por imagens de alta resolução fornecidas pela NASA e por especialistas da Planetary Visions, Sistema Solar nos trilha um percurso pela grandiosidade do universo.
Hipério, Tritão, Éris e Ceres. Esses são apenas alguns dos corpos celestes presentes no sistema solar. Por trás dos muitos planetas já conhecidos oito planetas existem muito mais elementos e estruturas espaciais que ainda não conhecemos detalhadamente.
Além de completo em seu conteúdo, o livro Sistema Solar consegue unir informação e imagem de forma harmoniosa, mostrando a beleza e a imensidão espacial através da leitura.

PERSPECTIVA SOBRE O LIVRO:

A nossos leitores recomendamos é um excelente livro, muito resistente, une muita informação científica sobre o sistema solar, dados e imagens reais obtidas por sondas espaciais da NASA, incrível para quem está começando a estudar o sistema solar, servindo como fonte de pesquisa para trabalhos e no conhecimento em geral, é muito acessível para o público leigo e inclusive crianças, pois há comparações e escalas de tamanhos para que estas possam entender o Sistema Solar de uma maneira bem interessante, é um ótimo presente para elas e instigá-las a conhecer mais sobre nosso universo, em especial o nosso sistema solar.
É um livro muito completo, além de nossa recomendação, você pode ter uma prévia dele a partir destes links:
Para adquiri-lo online você pode encontra-lo no Site da Editora Blucher:

http://www.blucher.com.br/produto/08266/sistema-solar

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Rosetta: Módulo Philae já tem local para Pouso


Os cientistas da missão Rosetta identificaram o ponto do cometa 67P Churyumov-Gerasimenko onde deverá pousar o módulo Philae.



O local selecionado, dos cinco analisados, ocupa uma superfície de um quilômetro quadrado e situa-se na cabeça do cometa, a quatro quilômetros do extremo exterior.
A seleção foi feita em função de critérios como a iluminação do sol, o relevo da superfície, a temperatura do cometa e a densidade de gás em torno do núcleo e a velocidade de rotação.
Se tudo correr como previsto, o módulo deve pousar no dia 11 de novembro – uma operação delicada que exige uma sincronização perfeita entre o módulo Philae e a sonda Rosetta e deverá demorar cerca de sete horas.
Trata-se da mais importante missão espacial de sempre.
É a primeira vez que um engenho construído pelo homem atinge a superfície de um cometa que se desloca a 440 milhões de quilômetros do planeta Terra, onde espera recolher informação crucial sobre a origem do sistema solar.
Fonte/Divulgação: EuroNews

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Por que Ensinar Ciência?

A IMPORTÂNCIA DO ENSINO DE FÍSICA, POR QUE ENSINAR?
 FERRARI, Douglas. A; GUIMARÃES, Alexandre. O.

Vivemos em uma sociedade dependente de ciência e tecnologia, e seria razoável que a população tivesse um mínimo de conhecimento sobre o assunto, mas o que observamos é justamente o contrario, ou seja, uma população que desconhece sobre o tema. A partir disso, surge um dilema: porque ensinar física? Vamos refletir sobre e considerar os pontos de porque ensinar.
Não é fácil ensinar física, pois se deve adaptar uma linguagem científica complexa para uma linguagem mais concisa e simplista sem perder a essência nem tampouco a qualidade da informação, aprender muito menos, quem está a aprender deve estar disposto a utilizar suas faculdades racionais. No início deste texto afirmou-se que vivemos numa sociedade dependente de ciência e tecnologia, neste ponto de vista é considerável que a física como uma ciência dá-nos uma compreensão acerca do mundo em que vivemos – pois é o estudo da natureza – também com seu desenvolvimento auxilia e cria novas tecnologias para facilitar nossas ações diárias de modo geral. Esta ciência apresenta um processo de descoberta natural do mundo e de suas propriedades, apresentando-se em uma linguagem em que nós seres humanos podemos compreender.
Parece ser natural do ser humano com um instinto de curiosidade, explorar o mundo, questionar, duvidar entre outros. Quem quando criança não questionava os pais, professores e/ou adultos em geral de Por que a grama é verdepor que a Terra é redonda? Dentre outras. Crianças tem um sentimento de exploração, de ceticismo e de questionamento da natureza, este que muitas vezes acaba sendo frustrado pelos adultos que respondem de maneira irônica:A grama é verde por que é assim, você queria que ela fosse de outras cores? Ou, Por que é assim, queria que fosse quadrada? Com estas respostas desestimulamos as crianças a questionar, a buscar, a explorar, assim muitas chegam no ensino fundamental/médio com repulsa às ciências especialmente a física. Para ensinar física dever-se-ia ter uma via de mão dupla, ao mesmo tempo que o professor tem que saber o por que ensinar física os adultos em geral tem que estimular a criança a aplicar seu senso critico e explorador.
Então, por que ensinar física? Marcelo Gleiser em seu texto Por que ensinar física ajuda-nos. Vamos obervar os pontos que ele apresenta em seu texto:
  • Questionamento metafísico: Ajuda a responder a anseios profundos do ser humano, questões como: “de onde viemos?”, “qual a origem do universo”, “estamos sós no universo”, “como a natureza funciona?” A ciência não tem a resposta para a maioria das perguntas, no entanto elas fazem parte da busca pelo conhecimento que motiva o processo de descoberta científica. Devemos ensinar estas questões tão profundas em qualquer nível escolar, elas estão presentes na cabeça de todas as pessoas (ou, quase todas). Assim mostramos que a ciência ela se preocupa com esse tipo de questionamento.
  • Integração com a natureza: O objetivo básico das ciências é explorar e compreender os fenômenos da natureza, aprender ciência, nos aproxima da natureza. Porém é comum pensar o contrário, que ela tem a função de matematizar o mundo, isso acaba tirando sua beleza.  O dever do educador é mostrar que os cientistas fazem o que fazem devido ao seu fascínio com o mundo natural; que fazem isso para compreende-la nos aproximando da natureza.
  • Cidadão do Mundo: Com a evolução da globalizaçãoestamos vivendo em um mundo cada vez mais integrado pelos meios de comunicação e a internet. Não existe a menor dúvida que aqueles que possuem acesso aos meios de comunicação e de produção de informação também controlarão a economia, ensinando ciências podemos estimular as pessoas a conhecerem e dominarem estes saberes.
  • Paixão pela Descoberta: O ensino de ciência deve traduzir a paixão pela descoberta. O aluno deve participar deste processo durante a aula e não somente receber a informação pronta. É um erro mostrar apenas informação pronta e omitir o fascínio dos cientistas que os levaram a fazerem descobertas e desenvolver uma descrição do mundo natural.

Temos também outros motivos para ensinar física, motivos que não de por que ensinar. Mas, sim dos resultados e consequências do ensino de física. Texto Por que ensinar física no ensino médio. Vejamos:
  • Razões socioculturais: Parece existe uma correlação entre o nível de compreensão de ciências pelo público e o nível de desenvolvimento econômico de uma nação. Além disso, argumentam que o sucesso científico e tecnológico de uma nação é um indicador de seu prestígio e do seu poderio no cenário internacional. A física forma pessoas capacitadas à atuação no meio tecnológico assim contribuindo para a economia da nação.
  • Razões sociopolíticas: A ciência nos currículos como uma necessidade da vida nas democracias modernas. Muito observa-se na política planos que envolvem ciência e afirmações de desenvolvimentos envolvendo ciência e tecnologia, ensinando física e ciência podemos ter um povo mais crítico e analítico das propostas realizadas por políticos, e talvez até mesmo garantindo que futuros políticos tenham noção no mínimo básica sobre ciência.
  • Razões Culturais: A ciência é uma das maiores conquistas da história da humanidade, garantindo que as pessoas saibam sobre um pouco de sua história e suas descobertas, localizando o individuo em seu próprio tempo e cultura.
  • Razões intelectuais: A ciência alimenta um sentimento de descoberta e raciocínio, ceticismo e torna as pessoas mais desenvolvidas intelectualmente. Devemos desenvolver no ensino da Física aqueles conhecimentos, habilidades e valores que tenham potencial para aumentar a capacidade dos jovens de interferir criativamente no mundo. Nesse sentido, acreditamos que a Física pode contribuir muito para formação do jovem, visto que essa disciplina:
• Lida com conhecimentos universais e particulares;
• Estabelece claramente limites de validade e aplicabilidade desses conhecimentos;
• Propõe teorias a partir das quais se estabelece o que é possível e o que é impossível no que diz respeito aos fenômenos naturais e ao funcionamento de dispositivos tecnológicos;
• Constrói explicações racionais para eventos vivenciados ou apenas imaginados;
• Expande nossa imaginação ao lidar com o infinitamente pequeno e o infinitamente grande, com o próximo e o muito distante, isto é, aumenta nossa capacidade de lidar com o tangível e o intangível;
• Utiliza diversos modos de descrição e representação de informações, tais como gráficos, tabelas e equações, dentre outros;
• Usa conhecimentos teóricos e conhecimentos empíricos, articulando vínculos essenciais entre eles.
            A partir destas analises temos uma ideia da importância de ensinar física, e do por que ensinar, além de contribuir para que a população que depende de Ciência e Tecnologia possa conhecer mais sobre do que está dependendo. Um autor muito importante do qual também versa sobre a importância do ensino de ciência e divulgação do conhecimento científico é Carl Sagan vejamos alguns de seus pontos em acréscimo a este texto.
•Apesar das inúmeras oportunidades de mau emprego, a ciência pode ser o caminho propício para vencer a pobreza e o atraso nas nações emergentes. Ela faz funcionar as economias nacionais e a civilização global.Muitas nações compreendem essa realidade. É por isso que tantos estudantesde pós-graduação em ciência e engenharia nas universidades norte-americanas. Que ainda são as melhores do mundo. Vêm de outros países. Ocorolário, que os Estados Unidos às vezes deixam de compreender, é que abandonar a ciência é o caminho de volta à pobreza e ao atraso.
•A ciência nos alerta contra os perigos introduzidos por tecnologias que alteram o mundo, especialmente o meio ambiente de quenossas vidas dependem. A ciência providencia um sistema essencial de alertaantecipado.
•A ciência nos esclarece sobre as questões mais profundas das origens, naturezas e destinos de nossa espécie, da vida, de nosso planeta, doUniverso. Pela primeira vez na história humana somos capazes de adquiriruma verdadeira compreensão desses temas. Toda cultura sobre a Terra temtratado deles e valorizado a sua importância. Todos nós nos sentimos tolos,quando abordamos essas questões grandiosas. Em longo prazo, a maior dádivada ciência talvez seja nos ensinar, de um modo ainda não superado por nenhum outro empenho humano, alguma coisa sobre nosso contexto cósmico, sobre o ponto do espaço e do tempo em que estamos, e sobre quemnós somos.
•Os valores da ciência e os da democracia são concordantes, em muitos casos indistinguíveis. A ciência e a democracia começaram em suas encarnações civilizadas .no mesmo tempo e lugar, na Grécia dos séculos VI eVII a.C. A ciência confere poder a qualquer um que se der ao trabalho de aprendê-la (embora muitos tenham sido sistematicamente impedidos de adquirir esse conhecimento). Ela se nutre na verdade necessita do livre intercâmbio de idéias; seus valores são opostos ao sigilo. A ciência não mantém nenhum ponto de observação especial, nem posições privilegiadas. Tanto a ciência como a democracia encorajam opiniões não convencionais edebate vigoroso. Ambas requerem raciocínio adequado, argumentoscoerentes, padrões rigorosos de evidência e honestidade. A ciência é um meiode desmascarar aqueles que apenas fingem conhecer. É um baluarte contra o misticismo, contra a superstição, contra a religião mal aplicada a assuntos que não lhe dizem respeito. Se formos fiéis a seus valores, ela pode nos dizerquando estamos sendo enganados. Ela fornece a correção de nossos erros nomeio do caminho. Quanto mais difundidos forem a sua linguagem, regras e métodos, melhor a nossa chance de preservar o que Thomas Jefferson e seuscolegas tinham em mente. Mas os produtos da ciência também podemsubverter radicalmente a democracia, de um modo jamais sonhado pelosdemagogos pré-industriais.
Devemos estar em um trabalho esforçado na busca pelo ensino de ciência para as pessoas, para que nossa nação conheça sobre ciência e tecnologia e tenhamos uma nação mais reflexiva e cética e conhecedora de ciência e tecnologia, com esta analise terminamos este texto da resposta do por que ensinar física.

REFERÊNCIAS:

SAGAN, Carl. O Mundo Assombrado Pelos Demônios: a ciência vista como uma vela no escuro. p. 58 – 59. SP: Companhia das Letras, ed. 2006.
GLEISER, Marcelo. Por que ensinar Física? p. 4 – 5. SP: Física na Escola, v.1, n.1 ed 2000.
VENTURA, Paulo C. S. et al. Por que ensinar física no Ensino Médio Programa de Física SEE-MG.

terça-feira, 5 de agosto de 2014

Sonda Rosetta chegando à seu destino


A sonda Rosetta atinge o objetivo, depois de fazer seis Bilhões de quilómetros de viagem em dez anos no espaço: esta quarta-feira ela vai passar a 100 km do cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko (que está a 400 milhões de km da Terra), e registar todos os dados possíveis.





Nenhum veículo espacial esteve, antes, na órbita de um cometa, para recolher de informações científicas sobre a origem do Sistema Solar e, se possível, da própria vida na Terra.

Com custo total de 3 Billhões de Euros a missão fica concluída em dezembro de 2015 quando o cometa se aproximar do Sol. O responsável pela missão da ESA é entusiasta "é uma missão fantástica, a primeira na história a tentar um encontro com um cometa e tentar pousar nele é uma longa velocidade até alcançar a velocidade do cometa" Diz Paolo Ferri da ESA.

Descrevendo uma órbita a cerca de 25 quilômetros do Núcleo a sonda recolhe informações pormenorizadas do núcleo para selecionar um local para pousar o módulo Fillay que se fixara à superfície do cometa com um arpão afim de ficar estável.

Depois da mapeação e das características do cometa a sonda acompanhará o cometa até o sol para analisar o que ocorre com o núcleo.

Video explicativo:

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Astrônomos desvendam um Mistério poeirento

Há 13.8 Bilhões de anos ocorreu o evento mais importante da história - o Universo nasceu com o Big Bang.
Nos primeiros instantes após o Big Bang, o universo era extremamente quente e enevoado. Em poucos milionésimos de segundo, o universo esfriou criando as condições certas para que os componentes da matéria se formassem.
Quase 400 000 anos depois deu-se a formação de hidrogênio e hélio (estes elementos continuam a ser de longe os mais abundantes no universo), cerca de 1,6 milhões de anos mais tarde, a gravidade começou a fazer-se sentir e formaram-se estrelas e galáxias a partir das nuvens destes gases.
A partir daqui, todos os materiais pesados no universo, como o carbono, oxigênio e ferro, produziram-se nos núcleos das estrelas sendo disseminados para o universo quando estas chegam ao fim das suas vidas. Estes são os materiais de que todos somos formados, somos poeira das estrelas, como dizia Carl Sagan.
O que permaneceu até agora por esclarecer é a forma como estes materiais em bruto puderam agregar-se formando grãos de poeira cósmica sem ficarem destruídos pelo ambiente caótico em que são criados.

Os astrônomos estudaram uma supernova chamada SN2010jl, com uma representação artística na imagem acima. Pela primeira vez conseguiram medir estes materiais pesados agrupando-se para formar grãos de poeira cósmica poucas semanas após a violenta explosão. Como se não bastasse estes grãos de poeira são os maiores e mais fortes até hoje vistos!

Fato curioso

A fuligem de uma vela é muito semelhante à poeira cósmica, no entanto os grãos de fuligem são 10 ou mais vezes maiores que os encontrados no espaço.
FONTE/DIVULGAÇÃO: UNAWE Program (com algumas adaptações para Português-Brasileiro).

Mais informações detalhadas: ESO

domingo, 3 de agosto de 2014

China construindo maior radiotelescópio do mundo

A China está construindo o FAST, o Telescópio Esférico de Abertura de Quinhentos metros na sigla em inglês, e deve completá-lo em 2016. Não só ele será o maior radiotelescópio do mundo, como será o mais sensível, e vai superar o radiotelescópio do observatório americano de Arecibo, em Porto Rico – por enquanto o maior do mundo.
Concepção artística quando finalizado
Concepção via: arXiv
O FAST vai permitir aos chineses ver três vezes mais longe no espaço que o Arecibo, além de enxergar partes mais amplas de 19 regiões diferentes do céu. Tudo graças ao tamanho maior da antena parabólica, e também aos espelhos que pesam 11.000 toneladas, funcionando como “uma antena parabólica dentro de outra”, como explica o PopSci. O FAST será instalado no sul da China.
O que este novo radiotelescópio significa para nós? Uma vez finalizado, ele vai ajudar na pesquisa por vida extraterrestre – sério! – além de coletar dados do que está além da nossa atmosfera. [ArXiv e NewScientist via PopSci]
Fase atual das construções via China Space:


sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Website

http://www.grupoastrofisicaconcordia.org/
Acesse para mais informações:
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Uma alegria enorme ter agora um site! Espero que gostem!

terça-feira, 29 de julho de 2014

Gêiseres em lua gelada de Saturno


Geysers na gelada lua de Saturno! 

Cientistas usando dados de missão da nossa nave espacial Cassini identificaram 101 distintas erupçõес de gêiseres na gelada lua Enceladus de Saturno, sugerindo que é possível que  água líquida atinge a superfície da Lua a partir de seu mar subterrâneo. 

Este ponto de vista é da lua de Saturno, Enceladus, ao longo de fraturas observa-se gêiseres expelindo vapor de água e partículas de gelo no espaço. Os cientistas da Cassini localizaram os locais de origem de cerca de 100 gêiseres e ganharam novos insights sobre como eles podem se formar.
Creditos de Imagem:
NASA/JPL-Caltech/SSI

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Aniversariantes do Dia 29 de Julho



Parabenizamos a ambos os aniversariantes do dia 29/07.

A National Aeronautics Space Agency (NASA) que está a completar 56 anos de existência e continua a nos proporcionar evolução nas ciências do Universo, uma das maiores conquistas do espaço partiu dela, o homem na Lua.


Não menos importante e com uma coincidência incrível é o aniversário do Município de Concórdia-SC, neste ano de 2014 está completando seus 80 anos!



Parabéns a ambos por este aniversário, a NASA por suas contribuições científicas há 56 anos iniciada, e ao Município de Concórdia no qual se situa o GAFC, criado há 80 anos!


quarta-feira, 23 de julho de 2014

Vista do espaço das mudanças Sazonais



Visão das Transformações Sazonais da Terra

Aqui está uma visão do espaço das transformações sazonais da Terra durante o ano. Obtidas através de imagens da NASA transformada em gifs animados.




Clique aqui para ver a versão grande (1,4 MB). Clique aqui para ver a versão maior ainda (3.7 MB). Senão clique veja esta pequena versão ou esta versão minúscula.

[Se está visualizando incompleto clique em "Visualizar Post Completo"]


domingo, 20 de julho de 2014

45 Anos do primeiro pouso na Lua




No dia 16 de Julho completam-se 45 anos do lançamento do foguete que levou o Homem a pousar na Lua. 

No dia 20 de Julho de 1969 foi realizado o primeiro pouso na lua!

"É um pequeno passo para o homem, mas um passo gigantesco para a humanidade" Disse Neil Armstrong, primeiro homem ao pisar na lua, no momento em que realizava o feito.



Para aqueles que duvidam que o homem foi realmente à Lua, aqui vão algumas referências:

Projeto Ockham - Homem foi à Lua: http://www.projetoockham.org/historia_lua_1.html

Programa Fantástico desmistificando alguns mitos dos conspiracionistas.[Programa de 5 anos atrás] 
APOLLO 11 Foi o voo espacial que pousou os primeiros seres humanos na Lua, Neil Armstrong e Buzz Aldrin, em 20 de Julho, 1969, às 20h 17min 40s UTC. Armstrong se tornou o primeiro a pisar na superfície lunar seis horas depois, em 21 de Julho às 02:56 UTC. Armstrong passou cerca de duas horas e meia fora da nave espacial.

“Este é um pequeno passo para um homem, mas um enorme salto para a humanidade”. Foi com estas palavras que, há exatamente 45 anos atrás e neste mesmo dia da semana (Domingo), o astronauta Neil Armstrong consolidou o sucesso da missão espacial norte-americana Apollo 11 e entrou para a história da humanidade como o primeiro homem a pisar a superfície lunar, o acontecimento foi visto ao vivo pela TV por cerca de 600 milhões de pessoas entre elas eu que tive o grande privilegio de assistir e espero assistir á chegada do primeiro ser humano a Marte.

Apollo 11 foi a quinta missão tripulada do Programa Apollo e a primeira a realizar uma alunagem, no dia 20 de julho de 1969.
A missão cumpriu a meta proposta pelo Presidente John F. Kennedy em 25 de maio de 1961, quando perante o Congresso dos Estados Unidos, afirmou que:
"Eu acredito que esta nação deve comprometer-se em alcançar a meta, antes do final desta década, de pousar um homem na Lua e trazê-lo de volta à Terra em segurança"

O lançamento da Apollo 11 foi realizado em 16 de Julho, de Cabo Canaveral, na Flórida, e teve a atenção mundial através da transmissão televisiva. A bordo, o módulo espacial continha apenas três astronautas: Neil Armstrong, comandante da missão; Michael Collins, controlador do Módulo de Comando Columbia; e Edwin Eugene ‘Buzz’ Aldrin Jr., piloto do Módulo Lunar Eagle. Cerca de 12 minutos após o lançamento, a Apollo 11 entrou em órbita terrestre e, 30 minutos depois, se separou do foguete Saturno V, rumando para o satélite natural da Terra. Ao fim de 3 dias tranquilos de viagem, a missão espacial alcançou seu destino e seus tripulantes acionaram os propulsores da nave para entrar em órbita lunar. Ao final de 3 dias de viagem, a missão espacial alcançou seu destino e entrou em órbita lunar. Em 20 de Julho, com Neil Armstrong e Buzz Aldrin a bordo, o Eagle se separou do Columbia e iniciou sua descida em direção ao Mar da Tranquilidade, como foi chamado o local da superfície lunar escolhido para a alunagem. Michael Colins permaneceu no módulo de controle monitorizando o progresso da missão. 
Seis horas depois, o comandante da missão Neil Amstrong deixava sua pegada na Lua e sua marca na história dizendo a sua célebre frase “Este é um pequeno passo para um homem, mas um enorme salto para a humanidade”.