sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Oito possíveis "Fins do Mundo"


Aqui teremos oito possíveis fins do Mundo, em especulações de cientistas... que originalmente foi postada em nosso Facebook.



1º Apocalipse (Fim do Mundo), no olhar da ciência. Da nossa série de reprodução, dos oitos possíveis fins do mundo intitulados de "APOCALIPSE".



1º Supertempestade Solar



















Chances: uma em 20 nos próximos 15 anos.

"Não queremos ser alarmistas", diz Daniel N. Baker, cientista espacial da University of Colorado, em Boulder, mas uma erupção solar poderia ser grande o suficiente para derrubar a rede elétrica e os sistemas de comunicação em boa parte do mundo. "Se isso acontecesse hoje, em nossa sociedade altamente conectada de forma eletrônica, seria devastador para os países mais desenvolvidos".

Nível de Destruição: 2

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2º - Pandemia Mortal 

Chances: uma em duas nos próximos 30 anos

A humanidade está mais vulnerável que nunca a uma pandemia devastadora, no estilo da Peste Negra, prevê Joseph Fair, diretor global de operações no campo da Global Viral Forecasting Iniciative. Ele não se arrisca a dizer quando uma delas pode eclodir, mas classifica a civilização com ínfimo 2 -- numa escala até 10 para medir o grau de preparo para enfrentá-la. A próxima pandemia, avalia Fair, será provavelmente "pox" (doênças causadoras de exantemas, com erupções na pele), ou um vírus novo para os humanos ou adaptação mais mortífera de um vírus comum.

Nível de Destruição: 4

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sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Confirmada existência da Energia Escura



É confirmada a existência da energia escura



De acordo com as pesquisas de uma equipe de astrônomos das universidades de Portsmouth e Munique a energia escura, prevista em 1998 como sendo a força responsável pela aceleração da expansão do universo, tem sua existência confirmada com 99,996% de certeza.
“A energia escura é um dos maiores mistérios científicos do nosso tempo, por isso não surpreende que muitos pesquisadores questionem sua existência,” comentou Bob Nichol, membro da equipe.
“Mas, com nosso trabalho, estamos mais confiantes do que nunca que esse exótico componente do universo é real – ainda que nós continuemos sem saber do que ela é feita,” acrescentou.
A hipótese da energia escura foi levantada em 1998, tendo sido agraciada com o Nobel de Física de 2011 como resultado do estudo de um grupo chamado Supernova Cosmology Project.
Nesse estudo fundamentado na observação da supernova SN 1997ap, o grupo de pesquisadores encabeçado pelos astrônomos norte americanos Saul Perlmutter, Brian Schmidt e Adam Riess ressuscitou a constante cosmológica, abandonada por Einstein e mostrou que nosso universo está em expansão acelerada.
O trabalho trazia evidências que indicavam valores positivos para a constante cosmológica e para a densidade de energia do universo (valor ômega-lambda), mostrando que a matéria e a energia ordinárias com as quais interagimos corriqueiramente respondem por apenas uma pequena fração da densidade do universo.
Ao entender as implicações revolucionárias do estudo o astrônomo Michael Turner cunhou, na época, o termo “energia escura”, um termo amplo, porém capaz de descrever o gigantesco componente de energia que deveria existir para explicar o universo.
Além de apresentar a evidência de um universo com uma massa muito menor do que se acreditava até então, com as observações e refinamentos posteriores, a teoria cosmológica atual assume que a matéria da qual somos feitos, denominada matéria bariônica, responde por apenas 4% da massa do nosso universo, sendo 74%, energia escura e os restantes 22%, matéria escura.
Até hoje os cientistas não conseguiram uma explicação para o que ela seria, mas calculam que a energia escura funciona como uma espécie de “gravidade repulsiva”, mais do que apenas contrabalançar o efeito da gravidade da matéria comum (bariônica) e da matéria escura, a energia escura proporciona um saldo positivo capaz de aumentar a velocidade com que as galáxias estão se afastando uma das outras.
“A confirmação da existência da energia escura acena para possíveis modificações à Teoria da Relatividade Geral de Einstein,” afirmou Tommaso Giannantonio, que coordenou os estudos recentes.
“A próxima geração de rastreios de galáxias e da radiação cósmica de fundo deverá fornecer uma medição definitiva, ou confirmando a relatividade geral, incluindo a energia escura, ou, de forma ainda mais intrigante, exigindo um entendimento completamente novo de como a gravidade funciona”, concluiu.
Sem dúvida essa é uma das maiores descobertas da história da astronomia, que teve seu início em 1998 e que há quase três lustros vem ainda suscitando muito mais perguntas que respostas.[HypeScience]
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[Imagem: Dark Energy - NASA]


domingo, 16 de setembro de 2012

NASA desmistifica fim do mundo 21/12/2012

Robôs poderiam aprender como seres vivos


Como robôs espaciais poderiam curar, aprender como seres vivos

Programa DARPA Phoenix
PASADENA, Califórnia- Nenhuma criatura viva na terra tem evoluído para viver no espaço. Mas a próxima onda de robôs espaciais pode ser "bio-inspirados", projetos baseados em células especializadas, água-viva, habilidades de escalada anelada ou mesmo aprender rapidamente como o cérebro de uma criança humana.
Os organismos vivos têm ainda duas enormes vantagens dos melhores robôs espaciais — criaturas biológicas podem curar-se e eles têm sistemas nervosos capazes de aprender com o meio ambiente. O Instituto americano de aeronáutica e Astronáutica   na Conferencia de Exposição Espacial em 12 de setembro de 2012, pesquisadores de robótica da NASA e os militares dos EUA falaram sobre suas esperanças para um dia fazer robôs espaciais que imitam essas habilidades biológicas através de mecanismos de auto-reparação e "cérebros" baseiam na aprendizagem do software.

sábado, 15 de setembro de 2012

Planejamento de viagens para estrelas em até 100 anos




No dia 13 de setembro de 2012, a cidade de Houston, Texas (EUA), vai sediar um simpósio para discutir uma ideia que tem sido chamada de “muito grande”: desenvolver em 100 anos a tecnologia necessária para viagens interestelares.
A ideia de construir naves para viagens interestelares não é nova, e alguns apontam até que é impossível, já que a quantidade de combustível necessária é imensa, e, portanto, construir uma nave destas consumiria todos os recursos da Terra durante muito tempo.
Mas os idealizadores do 100 Year Starship, ou 100YSS, acreditam que, se durante 100 anos nos dedicarmos a pesquisar e desenvolver a tecnologia necessária, poderemos ter tudo que precisamos para nos lançarmos no espaço em direção a outras estrelas logo em seguida.
O projeto conta com o apoio do ex-presidente americano Bill Clinton, que declarou em um discurso que “este importante esforço ajuda a avançar o conhecimento e tecnologias necessárias para explorar o espaço, ao mesmo tempo que gera as ferramentas necessárias para melhorar nossa qualidade de vida na Terra”.

Planetas no centro Galático são possíveis


À primeira vista, o centro galáctico parece ser o último lugar da galáxia onde você iria procurar planetas: a agitação criada pelas ondas de choque resultantes de explosão de supernovas, a multidão de estrelas muito próximas, e as poderosas forças gravitacionais de um buraco negro supermassivo que chegam a torcer e enrolar o próprio tecido do espaço, tudo isto parece incompatível com os tênues anéis protoplanetários, compostos de gás e poeira.

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Artigo Científico Grupo de Astronomia e Física



Apresentado e Publicado na II Mostra de Iniciação Científica do IFC - Concórdia.
Acesse: http://anaismic.concordia.ifc.edu.br/anais/2012 para localizar o resumo do artigo.


VIABILIDADE DA EXISTÊNCIA DO  GRUPO DE ASTRONOMIA E FÍSICA NA SOCIEDADE DE CONCÓRDIA, SANTA CATARINA.

FERRARI, Douglas Alan[1],  DILDA, Fernando[2], REIS, Derisnei M. e DALLA COSTA, S.F.S
                                                                                                   


RESUMO:
            O presente artigo defenderá a viabilidade da existência do Grupo de Astronomia e Física de Concórdia. O grupo tem o intuito de divulgação científica e do conhecimento. Objetivamos a compreensão da realidade de pessoas que têm o interesse em participar de um grupo de ciência. Foi aplicado um questionário nas escolas da cidade de Concórdia para termos os resultados dos interessados em participar do grupo, sabermos o nível cultural científico dos entrevistados e a opinião dos mesmos sobre o grupo.
           
PALAVRAS CHAVE: Grupo, Astronomia, Física, Divulgação Científica.

ABSTRACT:
            This present  article defend the viability of the existence of the Group of Astronomy and Physics from Concordia.      The group has the aim of scientific diffusion and knowledge. We aim to understand the reality of people who have interest in joining a group of science. A questionnaire was administered in schools in the city of Concórdia, Santa Catarina (SC), Brazil. To have the results stakeholders in join the group.

KEYWORDS: Group, Astronomy, Physics, Scientific Divulgation.

10 mitos da ciência


Neste post iremos apresentar que muitas "certezas" que você sabe sobre o universo científico não passam de lendas.


10: A amazônia é o pulmão do mundo

Essa frase costuma ser empregada com o significado de que a maior floresta tropical do mundo seria responsável por produzir oxigênio de que os seres vivos do planeta necessitam. A maioria dos dados científicos indica que isso está longe de ser verdade. As árvores amazônicas, como todos os vegetais, lançam oxigênio no ar; mas também consomem durante sua respiração, assim como nós, além de soltar gás carbônico quando morrem. No fim, a  conta fica zero a zero.







09: Poluição causa o Efeito Estufa

Vamos corrigir duas bobagens com uma cajadada só. Em primeiro lugar o efeito estufa, por si só, é uma coisa boa: sem ele, a Terra seria um picolé. O efeito funciona como um cobertor de gases que retém o calor da luz solar perto da superfície do planeta. Seu principal causador é o dióxido de carbono, o gás que emitimos quando soltamos o ar na respiração, e que não tem efeito tóxico nenhum sobre os seres vivos. portanto, não dá para chamá-lo de poluente.

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Abertura dos jogos Paraolímpicos de Londres 2012




A Cerimônia de Abertura dos jogos Paraolímpicos  de Londres 2012 teve um grande componente: A Ciência
[Todos os direitos para AstroPT]


A Era do Iluminismo ou Era da Razão foi o grande tema, e obviamente não pode faltar a ciência e as revolucionárias ideias científicas que assentam nessa mesma razão de modo a “iluminar” o conhecimento humano.

A inspiração do conhecimento humano tem paralelo na inspiração que leva ao esforço dos atletas paralímpicos.

Assim, 3 grandes eventos da ciência foram realçados:
Stephen Hawking, que está paralisado desde a sua juventude, com a Lua como pano de fundo, narrou enquanto uma esfera descia dos céus e posteriormente “explodia” para representar o Big Bang (com 600 dançarinos de guarda-chuva na mão a correrem na direção oposta a esse Big Bang de modo a representar a expansão do Universo).

Hawking disse: 


"Desde o início da civilização, as pessoas anseiam por um entendimento da ordem subjacente do mundo - por que é como é, e por que ela existe. Mas, mesmo se não encontrar uma teoria completa de tudo, é apenas um conjunto de regras e equações. O que é que respira fogo das equações e faz um Universo para eles para descrever? (...) Nós vivemos em um universo regido por leis racionais que podemos descobrir e entender. Olhe para as estrelas e não para baixo em seus pés. Tente entender o que você vê e se perguntam sobre o que faz o universo existir. Seja curioso. "

Mais tarde, Isaac Newton foi homenageado, com maçãs a flutuar pela arena – baseado em um mito de que supostamente uma maçã ao cair da árvore que o levou a pensar na Teoria da Gravidade.
Depois, foi celebrada a recente descoberta do Bóson de Higgs. E até o CERN foi homenageado com dançarinos a colidir uns com os outros, para representar o LHC.



Hawking disse:


"O Grande Colisor de Hádrons é a maior máquina, mais complexa do mundo, possivelmente no universo. A recente descoberta do que parece ser o bóson de Higgs vai mudar a nossa percepção do mundo, e abre a possibilidade de uma teoria de tudo. "




Confira o Vídeo da Abertura da Paraolimpíada de Londres 2012 abaixo:





segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Nêutrons podem "escapar" para universos paralelos



Nêutrons podem ter a habilidade de “escapar” para um universo paralelo, dizem cientistas



A teoria de que vamos tratar nesse post é bem legal: primeiro porque é ousada, depois (e diretamente relacionado) porque sugere a existência de um universo paralelo, invisível para nós, onde os nêutrons podem se esconder de vez em quando.

Exame de vista pode detectar Alzheimer





Simples exame de vista pode detectar Alzheimer em estágios iniciais




Condição progressiva e de consequências severas, o mal de Alzheimer normalmente demanda uma série de testes para ser detectado precocemente e, assim, permitir que o tratamento seja iniciado sem demora. Embora ainda não haja cura para a doença, é possível desacelerar sua progressão e aumentar a qualidade de vida do paciente.
“Contudo, pacientes com demência muitas vezes acham difícil completar esses testes, devido a uma falta de clareza em seu entendimento e a lapsos em sua atenção ou motivação”, aponta o pesquisador Trevor Crawford, do Centro de Pesquisa sobre Envelhecimento da Universidade de Lancaster (Inglaterra).
Recentemente, porém, Crawford e seus colegas realizaram um estudo e perceberam que um teste de visão simples pode ajudar a diagnosticar sinais da doença. Para chegar a essa conclusão, eles reuniram quatro grupos de participantes: 18 pacientes com mal de Alzheimer, 25 pacientes com mal de Parkinson, 17 jovens saudáveis e 18 adultos saudáveis.
O teste consistia em acompanhar com os olhos os movimentos de um ponto de luz em um monitor. Em determinado momento, era pedido que eles parassem de olhar a luz, ação que os pacientes com mal de Alzheimer tiveram dificuldade de realizar – eles cometeram em média 10 vezes mais erros nessa atividade do que os demais participantes.
“Esses erros estavam fortemente ligados à memória espacial de trabalho”, explica Crawford. Os pesquisadores também avaliaram o desempenho da memória desses pacientes, e os resultados, somados, mostram que o teste de visão pode ser promissor na identificação da doença mesmo em estágio inicial. Apesar das conclusões animadoras, vale ressaltar que ainda são necessárias mais investigações.[Daily Mail UK/HypeScience]