quarta-feira, 24 de abril de 2013

Como os astronautas suportaram a radiação espacial para ir na lua?


Como os astronautas suportaram a radiação espacial para ir na lua?





Foi em 1958, logo no início da corrida espacial, que os cientistas descobriram que nosso planeta é circundado por uma grande nuvem de partículas carregadas - prótons em suamaioria, aprisionados pelo campo magnético terrestre. Esta nuvem de forma toroidal foi denominada cinturão de Van Allen, em homenagem ao seu descobridor.

Um dos argumentos mais utilizados pelos conspiracionistas em sua teoria é que esta rosquinha de radiação espacial seria mortal para os astronautas que tentassem atravessá-la, a não ser que estivessem protegidos por pesadas camadas de chumbo. Esta impossibilidade física, segundo eles, é a prova irrefutável de que o homem nunca chegou à Lua. Vejamos...


O problema das partículas carregadas é que aquelas com alta energia e pequeno diâmetro conseguem atravessar a pele e provocar danos nas células. O organismo humano tem capacidade de se recuperar da maior parte dos estragos, mas se eles forem muito grandes, ou se acumularem devido a uma exposição prolongada, certamente evoluirão para uma forma de câncer. O segredo então está em manter a dose de radiação recebida em níveis toleráveis pelo organismo, diminuindo a energia das partículas ou o tempo de exposição.

Talvez você já soubesse disto, afinal já ouviu falar dos perigos de permanecer muito tempo sob os raios ultravioletas do Sol e já viu o seu dentista se esconder atrás de uma parede de chumbo durante uma radiografia. A pegadinha é que a radiação do cinturão de Van Allen não é da mesma natureza dos raios-X do dentista ou dos raios ultravioletas do Sol. Estas são chamadas de radiação ionizante, e são diferentes da radiação das partículas carregadas de que estamos falando. Para estar protegido da radiação de raios-x, raios gama ou kriptonita (que felizmente representa perigo apenas para o Super-Homem) é preciso uma grossa camada de chumbo ou concreto. Já no caso das partículas carregadas, uma folha de papelão ou no máximo 1 centímetro de metal ou plástico é suficiente pra uma proteção adequada. Por isso não se engane da próxima vez que alguém lhe disser que a nave Apolo precisaria de uma parede de 2 metros de chumbo para proteger os astronautas. Na verdade, ao contrário do que está escrito nos livros de física que os conspiracionistas lêem (não nos esqueçamos dos gibis: foram os raios cósmicos que transformaram quatro astronautas a caminho da Lua nos Quatro Fantásticos), quanto mais grossa a camada e mais pesado o metal, menos efetiva se torna a proteção contra partículas carregadas, já que o bombardeio das partículas contra o metal é justamente o que gera os perigosos raios-x; assim são gerados, por exemplo, os raios-x do aparelho do seu dentista.

Depois de um cuidadoso mapeamento do cinturão de Van Allen, os cientistas da NASA concluíram que, desde que os astronautas atravessassem a região muito rapidamente e o fizessem onde o cinturão é mais fino, a dose de radiação recebida dentro da espaçonave seria muito pequena para representar perigo. Sobre este assunto você pode acompanhar os cálculos (bem técnicos) sobre a dose de radiação recebida pelos astronautas no site do Caltech ou ler o artigo "Biomedical Results Of Apollo - Radiation Protection And Instrumentation"*, da NASA, que discorre sobre as diversas fontes de radiação no espaço e o perigo que elas representaram para a missão.

*http://lsda.jsc.nasa.gov/books/apollo/S2ch3.htm (Artigo em Inglês)
Fonte: http://www.projetoockham.org/historia_lua_5.html

2 comentários:

  1. SÓ QUEM ACREDITA NESSA MENTIRA AMERICANA, DE QUE ELES FORAM A LUA, SÓ UM IDIOTA!!!!!!. O AMERICANO É VIZEIRO E USEIRO NESSAS PRÁTICAS DE FRAUDES!

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  2. As evidências de que foram são muitas. Se você se acha o espertão, mais inteligente que todo o mundo, prove que o homem não foi à Lua.
    Coisas extraordinárias requerem explicações extraordinárias.
    A favor da ida do homem à Lua há muitas e muitas evidências e PROVAS, já o contrário...

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